O que é storytelling?
Três horas da manhã. Marcos acorda com o seu despertador tocando. Ele xinga o despertador, levanta e desliga. Caminha até a cozinha e prepara um café. Pega sua caneca cheia de café e seu cigarro, se senta em frente ao computador e inicia seu dia.
À sua direita está seu quadro com um cronograma semanal, o qual ele precisa cumprir e terminar as tarefas naquele dia, já é sexta-feira e ele tem um monte de trabalhos atrasados.
Percebeu uma narrativa acima? Percebeu uma história acima? A gente tem quase certeza que a sua resposta foi sim para as duas perguntas. A arte de contar histórias para vender produtos não é nova, ela já está na publicidade há tempos – e vem melhorando.
As empresas perceberam que ao contar histórias à lá storytelling causa um maior envolvimento dos internautas e consumidores com um determinado produto, fica mais fácil de lembrar e imaginar – como você pôde perceber na narrativa acima.
Caso não tenha ficado claro para você a gente explica melhor com a definição.
O storytelling te dá a capacidade de contar histórias de maneira relevante para a sua audiência. É a união também dos recursos do audiovisual com texto.
Esse artifício te garante vendas de maneira indireta, diríamos sutil. Não é agressivo como “compre esse produto”.
É claro que é preciso apontar direito, para não queimar ficha. O que é isso? A gente tem repetido isso em vários artigos, e vale a pena ratificar: a pesquisa e delimitação da sua persona é fundamental.
É preciso ser preciso. Assim, a mensagem irá direto a quem você quer atingir.
Mas não é só isso, você também precisa de um vocabulário adequado, enredo da narrativa atrativo e que gere identificação com o público, personagens e conflitos interessantes. É uma flechada no coração da sua audiência.
Ah, e não se esqueça de usar e abusar dos artifícios digitais que tornam a narrativa mais rica – sobretudo em vídeos. O suporte visual abarca imagens, ilustrações, vídeos e tudo que puder adicionar à história.
O storytelling na veia do Marketing Digital
Você vai vender o seu produto sem vender. Há uma relação benéfica e saudável entre empresa e consumidor.
A publicação de histórias como meio de venda para um produto precisa ter elementos necessários para fazer dar certo. Não é uma receita de bolo, é apenas um direcionamento.
Não se esqueça do visual, dos diálogos e histórias reais (são extremamente identificáveis com o público), personagens que gerem identificação, despertar emoções e conflitos com resoluções.
A narrativa transmídia
A publicidade está em todos os lugares, até onde a gente não queria que estivesse. O ponto aqui é que você não precisa ater a sua técnica de contar histórias como meio de vendas em apenas um meio.
De fato cada local tem uma linguagem específica, mas nada que uma boa adaptação não resolva o problema. O objetivo disso é atingir diferentes grupos.
Não há limites para o storytelling. Uma campanha pode ser iniciada na internet e percorrer a TV, rádio e até o jornal. O principal propagador hoje é a web, que atinge a todos – quase todo mundo está conectado.
O storytelling na prática
Contar histórias é um ato bem simples, qualquer pessoa é capaz. Mas é importante lembrar que a iniciativa torna-se eficaz quando aplicada de forma profissional.
Aqui vão algumas dicas que vão te proporcionar uma maior eficiência na captação de novos clientes e manutenção dos atuais.
É preciso saber dosar a utilização de humor nas suas histórias, ter cuidado é preciso. A emoção utilizada da forma correta e no lugar certo tem maior chance de atingir o internauta.
A ocasião nem sempre faz o ladrão, mas faz a sua narrativa ter sucesso. Para atingir o público certo e no timing certo.
Não torne a sua história longa demais. A não ser que você esteja produzindo um filme, tente não passar de vinte minutos em cada história, mesmo que você tenha uma narrativa bem estruturada, pode ser uma cilada alongar muito.
O “era uma vez” já está bem ultrapassado, tente inovar utilizando a criatividade. Até porque jargões só fazem sucesso com coisas e pessoas famosas, como no novo filme do diretor Quentin Tarantino com “Once Upon a Time in Hollywood”, com título de “Era uma Vez em Hollywood” no Brasil.
É preciso encantar, influenciar, impressionar, persuadir, educar, cativar e, sobretudo vender para o público. Por isso, mantenha sempre contato visual com ele. Atinja forte com sua história.
Portanto, o storytelling no Marketing Digital tem muita utilidade para envolver seu possível cliente de forma irreverente e criativa. Você ainda marca seu público de forma inteligente.
Aumentar o número de vendas se divertindo de forma criativa é o maior barato. Se ainda não utiliza o artifício, tente. Vai dar certo.
Conta para a gente o que você achou do artigo. Se já utiliza, ou vai utilizar.
Até a próxima!